sexta-feira, dezembro 08, 2006

Deficientes

Há alguns anos atrás, nas Olimpíadas Especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficência mental ou física, alinharam-se para a largada da corrida dos 100 metros rasos.
Ao sinal, todos partiram, não exactamente em desparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar.
Todos, com a excepção de um rapaz, que tropeçou no asfalto, caiu e começou a chorar.
Os outros oito ouviram o choro.
Diminuiram o passo e olharam para trás.
Então eles viraram e voltaram. Todos eles.
Uma das meninas, com Síndrome de Down, ajoelhou, deu um beijo no rapaz e disse:
"Pronto, agora vai sarar".
E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até à linha de chegada.
O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos. E as pessoas que estavam ali, naquele dia, continuam a repetir essa história até hoje.
Talvez os atletas eram deficientes mentais... Mas, com certeza, não eram deficientes da sensibilidade...
Porquê? Porque, lá no fundo, todos nós sabemos que o que importa nesta vida é mais do que ganhar sozinho.

O que importa nesta vida é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar de curso.

5 comentários:

Anónimo disse...

O que importa é caminharmos todos juntos! Isso é o verdadeiro sentido da palavra irmandade. Somos todos irmãos! Vimos todos do mesmo fruto!

Boa semana!
*.*

Anónimo disse...

Comentei o teu comentário!;)

Beijinhos*.*

Anónimo disse...

Uma história tocante...
São histórias como esta que nos fazem olhar para os nossos actos e perceber até que ponto são humanos, até que ponto respeitamos os nossos sentimentos e as outras pessoas que caminham connosco.

Até breve!

Paulo Costa disse...

Ninguém consegue fazer tudo sozinho. Ter a humildade de aceitar isso é que nos torna verdadeiros vencedores!

Feliz Natal ;-)

Anónimo disse...

Feliz Natal e que 2007 te sorria!

Que tenhas sempre paz, amiguinha! :)

Beijinhos*.*