quarta-feira, outubro 11, 2006

Biografia dos Fingertips

Tudo aconteceu em finais de 2003, quando um disco de estreia de uma também estreante banda portuguesa chegou às lojas de discos. O disco chamava-se All ‘Bout Smoke N' Mirrors . A banda, Fingertips .
A banda, formada por Zé (voz), Rui Saraiva (baixo), Domingos Alves (pianista), Alexis Dias (guitarra) e Jorge Oliveira (baterista) começou assim a trilhar o seu próprio caminho na música moderna portuguesa. Nada ao acaso, nada sem querer. Tudo com intenção, tudo por querer. Querer ganhar, querer conquistar o seu lugar ao sol. Em inglês… para Portugal e o Mundo!
Em All ‘Bout Smoke N' Mirrors , todas as letras foram escritas por Zé, que apesar de na altura ter 16 anos de idade, já mostrava uma maturidade poética bastante avançada em que misturava, de um modo simples, o seu lado melodramático, nostálgico, irónico e sonhador.
As músicas, essas, foram compostas por Rui Saraiva e H. Matos, com a excepção de “Lost In My Sleep”, da autoria de Alexandre Almeida que de uma maneira simples mas arrojada, embalam na perfeição os poemas.
All ‘Bout Smoke N' Mirrors foi um dos maiores sucessos de 2003, tendo sido retirados desse disco dois dos singles mais rodados/escutados nas rádios portuguesas: “Melancholic Ballad (For The Leftlovers) ” e “How Do You Know Me”.
Mas não só de som, se faz os Fingertips . A imagem, é uma ferramenta cada vez mais importante e a banda sabendo disso mesmo, apostou forte nesse aspecto. Não só nas fotos de promoção, como também no cuidado visual (“Melancholic Ballad (For The Leftlovers)” e/ou inovação (“How Do You Know Me”) dos vídeos. Aliás, o vídeo realizado por João Menezes, foi seleccionado para Festivais Internacionais em Torrelavega (Espanha), Leicester e Londres (Inglaterra) e Clermont Ferrand (França).
“Melancholic Ballad (For The Leftlovers)” foi o grande responsável por toda a loucura que invadiu a rádio e televisão portuguesas no ano de 2004: na rádio, o tema atingiu o 1º lugar do Airplay Chart e a banda ganhou o galardão de melhor artista nacional da rádio Nova Era; em televisão, o tema fez parte da banda sonora da telenovela Celebridade e fez com que a banda fosse nomeada para dois globos de ouro nas categorias de Melhor Canção e Melhor Grupo.
Mas não se pense que 2004 foi apenas o ano de “Melancholic Ballad (For The Leftlovers) ”! O single “Picture Of My Own” foi o tema escolhido por uma marca portuguesa de cerveja para servir de banda sonora à nova campanha.
Ainda em 2004, asseguraram a primeira parte do espectáculo dos The Corrs, no Estádio Municipal de Braga, actuaram no palco principal do festival Vilar de Mouros. Para finalizar o ano, tocaram na passagem de ano com Nelly Furtado.
Durante todo o ano, os Fingertips apresentaram ao seu público uma série de concertos acústicos, sob o título N'Outros Lugares, um concerto intimista e de partilha de emoções.
Já em Janeiro de 2005, no dia 19, os Fingertips gravaram o seu primeiro dvd ao vivo, baseado num concerto acústico dado na discoteca Act, no Porto.
Começam então as gravações de um novo álbum a sair no primeiro trimestre de 2006: Catharsis (palavra grega de significa explosão de sentimentos)…
É chegado o dia de revelar ao mundo Catharsis !!!
27 de Março, foi o dia escolhido pelos Fingertips para mostrarem a Portugal o que têm feito nestes últimos meses em estúdio… e o resultado não podia ser mais surpreendente… Catharsis será seguramente um dos melhores discos pop portugueses de 2006. Continuando o caminho trilhado pelo disco de estreia All ‘Bout Smoke N' Mirrors este segundo (e sempre difícil) álbum confirma os Fingertips não como uma promessa da música nacional mas sim como uma certeza.
Prova disso mesmo é o single de apresentação ‘Cause To Love You (já a rodar nas rádios nacionais): uma balada bem ao estilo dos Fingertips : melancólica, apaixonada, intensa e cativante. Nunca como agora, a parte instrumental da banda esteve em tão grande sintonia com a voz única de Zé Manuel. O modo como a voz é envolvida pelos arranjos dos instrumentos e se destaca (sempre acompanhando o crescendo da música) é de uma perfeição milimétrica só ao alcance das grandes bandas.
"Nem balada, nem batida, vai flutuando naquele fio de trapézio que precisa de todo o equilíbrio, uma vez que se escorrega facilmente para o excesso, que conduz inevitavelmente à queda. Aqui não: os sublinhados (guitarras, teclas, até a voz) são discretos e não procuram os exibicionismos gratuitos. Um mid tempo clássico, que entra à primeira – quem disse que isso era um defeito? Primeira abordagem ao álbum, single em avanço, junta envolvência e eficácia. Tão simples, tão boa."

Fonte: The Fingertips

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