domingo, janeiro 15, 2006

Capítulo 11

Uma horrível visão

Pui-li tinha-se salvado, pois o telemóvel começou a tocar e teve de sair da biblioteca. Mas, ele sabia o que tinha acontecido com os colegas, pois havia espiado.
Pui-li seguira-os até ao Castelo do Conde Drácula e algo lhe dizia que os amigos não estavam bem, o que ele não sabia era que Liliane estava prestes a tornar-se vampira e que os restantes membros da patrulha, seriam transformados na “refeição” do Mestre no dia da Colheita. Outra coisa que não sabia: quando seria o dia da Colheita?”
Pui-li resolveu entrar dentro do Castelo para poder investigar e talvez salvar os seus amigos. E a melhor parte do dia para se fazer era ao amanhecer.
Pui-li entrou sorrateiramente no castelo. Era muito grande e sombrio.
Entrou numa sala luxuosa com dois caixões ao centro e constatou que eram dos vampiros e resolveu sair dali. Entrou dento de um quarto, onde para seu espanto e horror encontrou a Liliane completamente despida e esvaída em sangue.
- Liliane, estás bem? – quis saber o Pui-li.
- Olá, menino! – saudou a Liliane. – Vem cá.
Pui-li chegou-se a ela.
- O que é que eles te fizeram?
- A melhor coisa do Mundo. – respondeu a Liliane.
- Vou tirar-te daqui, Liliane. Se eu tivesse as chaves das algemas...
- Não quero sair daqui... – rosnou a Liliane. – Quero que me faças um favor.
- Diz. – pediu o Pui-li.
- Devora-me! Faz-me em pedaços, sou toda tua! Possui-me, sufoca-me, aperta-me, perfura-me, viola-me. – pediu a Liliane.
- Estás a querer insinuar que eu faça sexo contigo? – inquiriu o Pui-li, admirado.
- Sim, por favor... – suplicou ela.
Pui-li examinou o pescoço da Liliane e observou duas perfurações no pescoço.
- Oh, não! Eles morderam-te, vais tornar-te numa vampira! – exclamou o Pui-li.
- Exactamente. Quando forem oito horas da noite em ponto, serei uma vampira. – anuiu a Liliane. – Agora, aquece-me!
- Não, Liliane, nem pensar! – discordou o Pui-li.
Liliane começou a apalpá-lo.
- Por favor! – gemeu ela.
- Não! – berrou o Pui-li. – Eu sei que não é isso que queres, isso são só efeitos do vampirismo...
- Não, vem cá! – suplicou a Liliane, beijando-o.
Pui-li libertou-se, escapando aos prazeres carnais.
- Vou procurar ajuda, prometo! – prometeu o Pui-li.

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