sábado, janeiro 14, 2006

Capítulo 20

O colégio torna-se num caos

Logo pela manhã (6 horas), todo o pessoal fez a cama, tomou banho, vestiu-se e arrumou os camarotes.
Alice Kerrod foi aos aposentos dos Saviors e verificou tudo muito bem verificado.
- Podem descer e tomar o pequeno almoço. – disse a Alice Kerrod.
O pequeno almoço era: um copo de água e metade de um pão duro sem doce, nem marmelada, nem queijo, nem manteiga, nem fiambre...
- O pão não tem nada por dentro! – queixou-se o Eric.
Foram para as aulas. Matemática. Entrega do teste.
- Meninos, este teste foi uma vergonha! – gozou a professora Alice Kerrod. – Tiraram todos negativa à excepção da Andy.
Andy ficou cheia de orgulho e ficou muito convencida.
- Andy, suficiente, 62. – disse a professora Alice Kerrod.
- Aaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhh! – gritou a Andy.
Andy chorou muito e foi-se embora.
No final da aula, Henry e Eric foram ter com a Andy.
Ao passar por ali, Alanis perguntou:
- O que se passa? A Andy está a chorar! Porquê?
Tirou Suficiente no teste de Matemática. – respondeu o Eric.
- Eu tirei negativa. – respondeu a Alanis. – 43,5.
- Ena! Que horror! – admirou-se a Andy.
- Não chores mais, Andy. – pediu a Alanis. – É melhor do que tirar negativa...
Andy levantou-se e abraçou a Alanis com carinho.
- Pronto, já passou... – Alanis, tentou acalmar a Andy.
- És tão minha amiga! – suspirou a Andy.
- Andy, até pareces ser lésbica! – brincou o Henry.
Andy não se ficou e deu-lhe uma valente chapada.
- Que horror, Andy! – exclamou a Alanis, ajudando o Henry a levantar-se.
Foram para aula de Francês.
Depois da aula, foram almoçar. O almoço era salada de feijão frade.
- Que nojo! – suspirou o Eric.
- É verdade. – concordou o Henry.
- Mas temos que comer tudo. – disse o Eric.
- Que maçada! – exclamou o Henry.
Andy estava a comer num canto, sozinha, a observar a Alanis a comer. Como estava ofendida pelo comentário de Henry.
- A Alanis é bonita, mas eu não gosto dela... não posso... eu e ela somos raparigas e ela gosta do Henry. – murmurou a Andy.
A seguir iam ter aula de educação física.
- Que chato ter educação física. – reclamou Henry.
- Mas não sei se vai haver, olha para o tempo. – respondeu feliz, o Eric.
Henry olhou para a janela e ficou muito feliz porque estava: muito frio, muita chuva, muito vento e estava trovoada.
Henry e Eric festejaram.
Viram o professor Mark Kerrod e perguntaram-lhe se haveria aula.
- Claro que sim. Este tempo não vai mudar nada. Vamos jogar futebol. Vão equipar-se imediatamente!
- Não é possível jogar futebol com este tempo, o relvado está molhado e ainda nos pode cair um raio na cabeça. – disse Andy.
- Paciência, o que foi que eu disse? Vão equipar imediatamente! Estamos a perder tempo precioso. Vamos lá, seus preguiçosos.
Foram equipar-se e jogaram futebol debaixo de chuva, vento, frio e trovoada.
Ivan estava cansado e sentou-se debaixo de uma árvore. Nesse mesmo instante, aparece um raio que atinge na árvore e como esta é uma boa condutora da electricidade, atingiu o Ivan. Este morreu electrocutado e ficou todo queimado.
- Que horror! – horrorizaram-se os colegas.
- Viram, ele brilhou! Parecia uma árvore de Natal e agora parece ser um frango esturricado! – brincou o professor Mark Kerrod, com cara de gozo.
Depois daquilo tudo, o Henry chamou a directora da escola e a ambulância:
- Não me interessa. Ele que tivesse cuidado. – disse Alice Kerrod.
- O quê? A senhora deve estar louca. Quer dizer, morre um aluno da sua escola e a professora diz para que ele tivesse cuidado!? – exclamou o enfermeiro.
- Sim, digo; porque ele é que teve a culpa. – disse a directora Alice Kerrod.
Depressa, a notícia da morte de Ivan se espalhou.
- Alice, tens de fazer alguma coisa! – sugeriu o professor Ralph Brown.
- O quê? Ele é que teve a culpa, eu não tenho nada a ver com isso...
- Mas amor...
- Isso não está nas minhas mãos. – disse a directora do colégio.
- Mas Alice, os teus alunos estão todos a morrer, e viste o que aconteceu com o professor Taylor: ele foi expulso do ofício de director, precisamente por morrerem alunos... – tentou fazer ver, o professor Brown.
- O Ben era parvo. Eu não... eu sou a directora perfeita. – constrangeu-se a directora Kerrod.
- Querida, não gostei nada das leis que estabeleceste neste colégio. – suspirou o professor Ralph.
- É para o bem dos alunos. – respondeu a directora Alice.
A directora deu um beijo a Ralph.
- Anda, Ralph, vamos fazer amor. – pediu a directora do Colégio das Quatro Muralhas.
- Adoraria, mas tenho de dar aulas... – murmurou o professor Ralph Brown.
- Eu é que mando neste colégio, portanto vais para a cama comigo... – ordenou a directora do colégio.
Ralph não fez mais nenhuma birra, pois ele amava Alice Kerrod e o que ele mais queria fazer neste momento era poder senti-la ao máximo.
- Beija-me. – pediu a directora Alice.
Ralph beijou-a com amor. Deitou-a na cama e os dois começaram a despir-se e passaram duas horas um com outro, bem juntinhos.
- Ai, Ralph, tu pões-me doida! – exclamou a directora.
- Tu também me pões louco! – concordou o professor Ralph. – Amo-te tanto!
Ralph deu um beijo apaixonado a Alice Kerrod e acabaram por adormecer.

Sem comentários: