sábado, janeiro 14, 2006

Capítulo 22

Lutas de amor

Numa fria manhã de Dezembro, os estudantes receberam uma óptima notícia logo de manhã: Alice ia a Boston tratar de um assunto qualquer durante uma semana e Ralph tomaria conta deles.
- Eu sei que a Alice não deixou que tivessem férias, mas eu vou deixar que vocês tenham esta semana para descansar. – informou o Ralph.
- Boa! – gritaram todos de alegria.
- Eu bem disse à Alice, para não encarregar o Ralph como director... – protestou o Mark.
A professora Caroline passa pelo professor Mark e diz:
- Bom dia, preciso de falar consigo.
- Diga, Sr. ª Caroline.
- Eu estava a pensar em organizar uma festa para o Dia da Criança... – começou ela.
- Oiça, mas ainda falta muito tempo!... – interrompeu o Mark.
- Mas eu não gosto de preparar as coisas na última hora... – explicou ela.
- Sim, e o que quer de mim? – perguntou o Mark.
- Que escolha uma turma para ensaiar uma dança, outra para ginástica artística, outra para fazer uma passagem de modelos, organizar uma partida de futebol, etc. – respondeu a Caroline.
- Está bem. – aceitou o Mark. – Mas só com uma condição.
- Qual é? – quis saber a Caroline, assustada.
- Adivinhe. – respondeu o Mark.
- Não, não, nem pensar, eu quero ir virgem para o meu casamento. – zangou-se a Caroline, a professora de Educação Moral Religiosa Católica.
- É tão bonita!... Que pena!... Mas podemos namorar... – disse o Mark.
- Sim, mas nada de sexo; sexo é depois do casamento. – concordou a Caroline.
- O.k. – aceitou o Mark.



Depois da hora de jantar, a Caroline foi falar com o Timothy, o professor de Educação Visual.
- Eu quero que o senhor desenhe um cartaz com os seus alunos alusivo ao Dia das Crianças.
- Está bem. – aceitou o Timothy. – Já? Mas ainda falta tanto tempo!...
- Eu sei, não tem de ser já, mas... vá já pensando como será o cartaz. – disse a Caroline.
- O.k. – concordou o professor Timothy.
- Óptimo! – entusiasmou-se a Caroline.
- É tão linda! – suspirou o Timothy. – Como é que ainda não tinha reparado antes?
- Obrigada, mas...
A professora Caroline foi interrompida pelo beijo de Timothy. Mark viu-os a beijarem-se e gritou:
- Ei, imbecil. Ela já tem dono, sou EU!
- Ai, sim? Só por cima do meu cadáver. – berrou o Timothy.
Mark ficou furioso e deu-lhe um murro no nariz e este ficou a sangrar.
- Aaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhh! – gritou a Caroline. – Parem já com isso. Deus vai castigar-vos...
- Queres a Caroline, é? Vais ter de me matar primeiro. – gritou o Mark.
- Podes crer que vou fazer isso. – garantiu o Timothy, dando-lhe um valente pontapé na barriga.
Mark vomitou e bateu com a cabeça do Timothy contra a parede.
Caroline, uma rapariga muito pacífica, já farta daquela barafunda deu um valente estalo no Timothy e um pontapé ao Mark num sítio muito frágil...
Timothy esfregou a cara encarnada e o Mark a gritar de dor com as mãos entre as pernas.
- Para ver se vocês aprendem de uma vez por todas, que ninguém ganha alguma coisa usando a guerra. É exactamente isso que eu quero deixar bem claro na festa do Dia da Criança. – disse a Caroline.
Todos olhavam espantados a cena e começaram-se todos a rir.
- Isto ainda não acabou... – gritou o Mark, completamente doido e cheio de raiva.
- Como?! – espantou-se a Caroline.
- Com qual dos dois queres ficar? – questionou o Mark.
- Com nenhum dos dois, sois muito violentos. – respondeu a Caroline, muito abalada.
Caroline sentou-se e Ralph trouxe-lhe um copo de água com açúcar.
- Vá, meninos, está a ficar uma grande confusão, vão lá para os vossos quartos. – disse o Ralph.
Foram-se embora bem divertidos. Nunca nenhuma vez durante o “mandato” de Alice Kerrod, tinha havido um momento tão engraçado e divertido. Só depois é que se lembraram que não estavam no “mandato” de Alice Kerrod, mas sim no “mandato” de Ralph Brown.
- Quem me dera, que o professor Ralph, fosse nosso director! – exclamou o Henry.
- Podes crer! – concordou o Eric.

Quando Caroline se foi deitar, Mark agarrou-a e começou a beijar o seu pescoço.
- Larga-me. – pediu a Caroline.
- Disseste-me que íamos namorar... – disse o Mark.
- Mudei de ideia. – respondeu a Caroline.
Mark beijou-a na boca e suspirou:
- Amo-te.
- Esse amo-te, foi dito pela boca fora e não com sentimento. – contrariou a Caroline.
- Eu sei que tu me amas, eu sei que sou irresistível... – disse o Mark.
- És tão convencido... – desdenhou a Caroline.
Mark começou aos beijos à Caroline e encostou-a à parede e começou a desabotoar a blusa e atirou-a ao chão.
- Não tenho um peito lindo? Cheio de músculos... – perguntou o Mark.
- Sim, não posso desmentir isso... – concordou a Caroline, tocando-lhe ao de leve no peito.
- Eu sei que me desejas, por isso vamos fazer o que todos os casais de namorados fazem...
E pegou na Caroline ao colo e levou-a para o quarto e ela rezou:
- Desculpe, meu Deus, por não conseguir resistir aos prazeres carnais, desculpa.
- Queres casar comigo?- inquiriu o Mark, depois de fazer amor.
- Quero. – respondeu a Caroline.
Deram um beijo e adormeceram agarrados um ao outro com muita paixão.

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