domingo, janeiro 15, 2006

Capítulo 1

Mais um caso para resolver

O inspector Hugo Faria encontrava-se a folhear as notícias do jornal “Jornal de Notícias”. Notícias de debates políticos, resultados de jogos de futebol, críticas, reportagens, entrevistas, notícias sobre acidentes, informações sobre a economia, etc. Só uma notícia da primeira página o alarmou: aparentes casos de vampirismo na Transilvânia.
Encontrava-se a ler com horror a notícia, quando recebeu um telefonema do inspector chefe Mendonça Soares.
Hugo foi apanhado de surpresa e quase tombou da cadeira.
- Oi! – saudou ele. – Quem fala?
- Inspector Hugo Faria! Sou eu, o inspector chefe Mendonça Soares. – respondeu ele.
- Sim... o que deseja? – perguntou o Hugo.
- Espero que o senhor tenha lido a notícia dos casos de vampirismo na Transilvânia. – É que eu quero que os Pequenos Grandes Heróis resolvam esse mistério... – respondeu Mendonça Soares.
- Li sim, mas são casos paranormais... Acha que a nossa patrulha está preparada para isso? – interrompeu o Hugo.
- Olhe!Eles apesar de se dizerem «vampiros», eles são criminosos apesar de tudo. Matam, estupram, roubam... – tentou fazer ver, o Mendonça Soares.
- ‘Tá bem! – exclamou o Hugo. – Depois ligo a eles.
- Assim, ‘tá bom! Então, adeus! – despediu-se o Mendonça Soares.
- Adeus! – despediu-se o Hugo.


Jimmy encontrava-se no computador a tentar fazer a sua nova invenção: o jogo de computador em 3D mais fixe à face da Terra e o que mais parecia real.
Estava todo entretido no seu jogo que nem ouviu o telefone tocar.
Passado dez minutos, Jimmy foi abrir a janela do quarto para ver a rua, pois já estavam a preparar-se para o Halloween. As ruas estavam a ser limpas, a relva dos espaços verdes estava a ser cortada, estavam a colocar posters de publicidade a bailes de Halloween. As lojas de fantasia estavam abertas e todos iam lá comprar máscaras, disfarces, acessórios de maquilhagem e velas e nos supermercados estavam a vendar abóboras gigantes que em breve se tornariam em horríveis lanternas com olhos, nariz e boca que brilham no escuro pondo uma vela no seu interior.
Todos os anos, Jimmy vislumbrava esta cena magnífica que lhe dava prazer. Na verdade, nunca saiu na noite de Halloween, não por medo, mas sim por preferir estar em frente ao computador. Via as crianças a correr de porta em porta a pedir doces, jovens mascarados dirigiam-se aos bailes e idosos a contarem histórias de terror aos netos e a outros que quisessem ouvir, à luz das velas. Jimmy lembrou-se que já não havia adultos nem idosos e ficou um pouco triste.
Na verdade, não se lembrava dos seus pais.
Um toque de telefone ecoou no ar, despertando-o para a realidade.
- Estou? – perguntou o Jimmy.
- Sou o inspector Hugo Faria. – respondeu o Hugo.
- O que deseja? – questionou o Jimmy.
- Vocês vão resolver mais um mistério. Na Transilvânia estão a acontecer casos estranhos de vampirismo. – respondeu o Hugo.
- A sério? Como é que vamos resolver isso? – inquiriu o Jimmy.
- Ouçam bem os habitantes locais e saberão a resposta. – disse o Hugo. – Adeus, que eu tenho de informar os outros.
- Adeus. – despediu-se o Jimmy.


Alan estava a andar de trenó, quando Hanna o chamou:
- Alan, o inspector Hugo Faria quer fala contigo...
Alan foi a correr para a cabana.
- O quê? Vampiros?
- Sim. Não se preocupe. – tentou acalmar, o Hugo.
- Está bem, está bem... onde é isso?
- Na Transilvânia, Roménia. – respondeu o Hugo.
- Então, adeus!
- Adeus. – despediu-se o Hugo.



Quando Hugo ligou para Samuel, este estava a arranjar a perna de uma cadeira de um vizinho que estava partida.
Samuel atendeu o telemóvel e ficou indignado com o mistério que tinham de resolver, mas pensou pelo lado positivo: ia viajar para a Europa!



Pui-li estava a acariciar o Taichi e a Izumi, os seus cães, quando Hugo lhe ligou. Pui-li foi o único que gostou do caso, sempre gostou de coisas místicas e agora iria resolver um!



Liliane estava num desfile de moda no Porto, por isso não ouviu o telemóvel, pois este encontrava-se nos camarotes. Quando acabou o desfile, Liliane viu no seu telemóvel uma chamada não atendida e resolveu telefonar para o Hugo. Quando este lhe contou a novidade, ela quase desmaiou. Já não faltava uns mutantes e estar perdida na selva em frente a leões, agora vampiros!? Estava a ser longe de mais, mas resolveu aceitar, para não fazer papel de medricas.



Doug resolveu gastar o dinheiro extra e viajou até ao Algarve.
O estilo de vida do Sul de Portugal, não era muito diferente da da Austrália.
Ia beber coktails a bares e ia todos os dias surfar na praia com areia fina e muito branca e mar azul.
Estava a surfar e Sean, um amigo de Doug foi tentar chamá-lo.
Doug ficou aborrecido, mas atendeu o telemóvel. Doug ficou perplexo com a novidade. Vampiros? Isso era coisa que não existia!

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