sábado, janeiro 14, 2006

Capítulo 13

A morte de Charles Robertson

Henry não conseguia dormir e acordou ás quatro da madrugada.
Levantou-se, foi até à sala comum e abriu a porta. Para espanto dele, as luzes do corredor estavam acesas e vários professores encontravam-se no corredor a conversar e a comentar. Henry fazia um grande esforço para ouvir o que os professores comentavam:
- Que horror!
- Mais um!
- Mas o que é que se passa com esta escola?
- Não me diga, que todos os alunos do Colégio morrerão...!
Henry ficou em pânico. Quem é que teria morrido?
Henry esgueirou-se mais para a porta e deparou-se com Charles, o melhor amigo de Bill Porter estendido no chão... morto.
- Quando e como terá morrido?
- Morreu hoje..., mas agora, como? Isso eu já não sei...
- Temos que fazer uma autópsia.
Henry queria sair dali o mais depressa possível, mas as suas pernas não se conseguiam mover e também queria saber mais, muito mais...
- Muito bem, vamos levar o corpo de Charles para fazer uma autópsia... e tu, Bridget, amanhã, informe os familiares do rapaz. – disse o director do colégio, o professor Benjamin Taylor.
- Sim, Sr. Director. – obedeceu a subdirectora do colégio, a professora Bridget Hollyer.

No dia seguinte...
- Meninos, tenho uma coisa muito importante para vos informar: hoje de madrugada, morreu um novo estudante da equipa dos Saviors: o Charles Robertson. Neste momento, o seu corpo está num hospital de Bristol onde está a ser submetido a uma autópsia. – informou o professor Benjamin Taylor.
- Eu acordei de madrugada e vi os professores a falar e vi o Charles morto no chão..., os professores logo constataram que podem morrer mais estudantes... – segredou o Henry, ao Eric.
- Achas que pode haver mais mortes? – perguntou o Eric, muito preocupado.
- Acho que sim..., essas mortes estão a ser muito rápidas e misteriosas para o meu gosto. – respondeu o Henry.
- Não se preocupem, não vai morrer mais ninguém; vamos pôr sistemas de vigilância em toda a escola. – acrescentou o director do colégio, como que tentasse acalmar os estudantes. – Agora, vão mas é para a aula. Façam de conta que nada aconteceu.
- Que chatice, vamos ter Matemática... – suspirou o Eric.
Tiveram a aula com a professora Alice Kerrod. A aula passava muito devagar; quando chegou ao sumário quase que festejavam.
Saíram para o intervalo. Henry e Eric foram ter com os gémeos Michael e Bernard.
- Pá, já repararam que só morrem dos nossos!... – contrariou o Bernard.
- Pois, acho que isto não é normal..., duas mortes, assim sem mais nem menos, não faz sentido. – começou o Eric.
- Não é bem assim, o Bill morreu por causa do prof. de Educação Física. – desacordou o Henry.
- Sim, mas e o Charles? – quis saber o Eric.
- Se calhar foi a prof. Alice Kerrod... – supôs o Michael.
- Não sei, talvez. – objectou o Henry. – Talvez tenha sido o Mark Kerrod, ou talvez nenhum dos dois...
- Temos de ir ao bar. – informaram o Bernard e o Michael, ao mesmo tempo, como a desculparem-se, por terem de ir embora.
- Vão lá, vão lá... vejam se compram algo para mim, o.k.? – ordenou o Eric.
- Se quiseres alguma coisa, vai tu buscá-la, porque nós não somos teus criados. – zangou-se o Michael.
- Está bem, está bem, pronto! Não é preciso ficares assim! – espantou-se o Eric.
Tocou a sineta para a aula de Inglês com a professora Wendy Romanoff.
Depois das aulas todas, o Henry foi falar com o Eric:
- Acho estas mortes um bocado misteriosas, é melhor irmos investigar.
- Sozinhos? Estás doido? Se nos apanham? Aí é que íamos estar metidos em grandes sarilhos... – Eric tentou mudar o Henry de ideias.
- Quero pôr tudo isto em pratos limpos..., mas para isso, temos que convidar gente que queira fazer parte do nosso grupo, mas que seja de confiança. – continuou o Henry. – Vamos já fazer a lista.
- Vamos ter uma aventura espectacular! – exclamou o Eric, mais aliviado.
- Sim, e o melhor de tudo é que vamos desvendar o segredo e vamos poder salvar centenas de vidas. – disse o Henry.
- Mãos à obra! – entusiasmou-se o Eric.
- Vamos fazer a lista. – disse o Henry.
Depois de passarem alguns momentos de reflexão a lista ficou assim:

  • Henry
  • Eric
  • Michael
  • Bernard
  • Andy
  • Alanis
    - Agora é só informá-los. – disse o Henry.
    Foram informá-los e explicaram-lhes o que se passava.
    - Boa, todos aceitaram integrar-se no grupo... agora é só fazer os planos e entrar em acção. – disse o Henry, esfregando as mãos de contentamento.





















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