sábado, janeiro 14, 2006

Capítulo 16

O funeral de Charles Robertson e novas fascinantes descobertas

O funeral de Charles Robertson foi realizado numa bela manhã de uma Quarta-feira. O grupo coral cantou uma bela triste canção.
Os pais de Charles choravam a bom chorar e queriam saber mais detalhes sobre a morte do seu filho.
- Segundo, a autópsia, o seu filho terá morrido de um enfarte. – tentou explicar, o director do colégio.
- Já repararam: o Bill também morreu vítima de um enfarte. – observou o Henry.
- Mas porque será? – quis saber o Eric.
- Isso é o que vamos descobrir, já hoje. – disse o Henry, muito esperançoso.
- Iremos fazer o nosso melhor. – disseram os gémeos.
- Mas quais vão ser os professores que vamos espiar? – perguntou a Alanis.
- Os Kerrod. – respondeu o Henry.
- Mas já pensaram, que se não foram eles quem mataram os dois rapazes; no sarilho que nos estamos a meter? – questionou a Andy.
- Por isso é que os vamos espiar, não é?! – disse o Henry, num tom sarcástico.
- Eu sei que foi o professor Mark Kerrod quem matou o Bill. Mas quem é que matou o Charles? – interrogou o Eric.
- E já pensaram, que se o professor Mark Kerrod não o fez por mal? E se o Charles morreu de enfarte, mais uma razão que dificulta o caso. Uma pessoa que morre de enfarte, raramente morre por homicídio. – tentou fazer ver, a Andy.
- Não sei... o Charles parecia-me estar tão bem de saúde... – discordou o Henry, que foi interrompido pela Andy:
- Não acho que o professor Mark Kerrod tenha morto os dois rapazes. Para que serviria matá-los? Além do mais, o professor Mark e a professora Alice, parecem ser tão inócuos.
- Nunca ouviste dizer: “quem não vê caras, não vê corações”? E «as aparências iludem»? – desdisse o Henry.
Andy ficou calada.
Dividiram-se em dois grupos:
1º grupo - Henry e Eric;
2º grupo – Michael e Bernard;
3º grupo – Andy e Alanis;
Ás onze horas da noite, Andy e Alanis seguiram discretamente, os professores Mark e Alice.
Mark olhou para todos os lados para ter a certeza que ninguém os seguia. Alice e Mark entraram na sala 13.
- Vamos ouvir o que eles vão dizer. – disse a Alanis.
- Sim, mas agora, bico calado para podermos ouvir com atenção. – pediu a Andy.
- Bom trabalho, Mark! – exclamou a Alice. – Quem é que vamos matar a seguir?
- Não sei..., talvez..., não digo. Vai ser surpresa. – contrariou o Mark.
- Vá lá. – insistiu a Alice.
- Não. Espera mais um pouco e verás quem vai ser o «azarento». – desdisse o Mark.
- Mas diz pelo menos como é que os mataste. – pediu a Alice.
- É simples! Com drogas que os faziam ter enfartes. – respondeu o Mark. – E o plano de vires a ser directora do colégio?...
- Está muito bom...,mas preciso da tua ajuda. – disse a Alice.
- E o que é queres que eu faça? – perguntou Mark.
- Uma cilada. Quero que inventes que “ele” tem de sair do seu trabalho. Mas não é para já, deixa-me fazer a minha parte... – Alice foi interrompida por Mark:
- E o Ralph? Não vai ficar com ciúmes?
- Quero lá saber do Ralph... ele é só um pateta que pensa que eu o amo... – Alice foi interrompida mais uma vez pelo irmão:
- E o que é que vais fazer quando conseguires ser a directora do colégio?
- Aí todas as crianças vão viver no Inferno e só encontrarão paz na morte! – respondeu a Alice, dando uma sinistra gargalhada.
- Boa! E quando todos souberem que nós não somos formados no ensino, mas sim uns bandidos, já vai ser tarde de mais! - Mark e Alice deram uma valente gargalhada malvada.
- Bom; vamo-nos embora, por enquanto já não temos mais nada a combinar... quando tivermos, falamos, o.k.? – disse a Alice.
- O.k. Vamos arrasar! – exclamou o Mark.
Alice e Mark deram umas risadas de triunfo.
- Vamo-nos pirar daqui. – disse a Alanis, muito baixinho e preparando-se para sair.
- Vamos.
Andy e Alanis foram a correr para a sala comum, despediram-se e Andy avisou:
- Amanhã, contaremos tudo aos outros, eles nem vão acreditar nas novidades horríveis que temos para contar.
- Até amanhã.
- Boa noite.



Andy e Alanis contaram tudo o que tinham ouvido aos restantes membros do grupo.
- Mas isso é horrível! – observou o Eric.
- Com que então são «inóques», não são? – desafiou o Henry.
- Desculpa, tinhas razão, eles são os culpados por tudo isto... e não é «inóques» que se diz, é: INÓCUOS. – emendou a Andy.
- É a mesma coisa... – contrariou o Henry.
- Gostava era de saber quem vai ser a próxima vítima... Já sabemos que não podemos beber nem comer coisas suspeitas. – disse a Alanis.
- Agora que já sabemos que foram eles os culpados, o que vamos fazer? – quis saber o Michael.
- Matá-los? – sugeriu o Bernard.
- Não; vamos tentar captar mais informação. – respondeu o Henry.

Sem comentários: